E D N A R D O , A M E L I N H A , B E L C H I O R

PESSOAL DO CEARÁ

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HISTÓRICO DO PESSOAL

Em 1973, foi gravado o primeiro disco Pessoal do Ceará - Meu Corpo Minha Embalagem Todo Gasto na Viagem, com Ednardo, Rodger Rogério e Teti, com os Artistas interpretando em trio, dueto e solos, composições de Ednardo, Rodger Rogério, Fagner, Humberto Teixeira, Augusto Pontes, Ricardo Bezerra, Tânia Araújo, Dedé.

1º Encontro em Disco - 1973, de Três Representantes do Pessoal do Ceará.
EDNARDO, TETI, RODGER ROGÉRIO

Capa do 1º lançamento em 1973Capa da 2º edição 1992Capa da 3º edição 1994

( Disco lançado com diferentes capas nas 2ª e 3ª edições)

Produzido por Walter Silva, conhecido como produtor que lançou Elis Regina, Jair Rodrigues, Chico Buarque, Milton Nascimento e muitos outros artistas, produzindo memoráveis Shows do Teatro Paramount - Fino da Bossa e Dois na Bossa.

O Produtor relata seu encontro com o Pessoal do Ceará: "Era um sábado à tarde, e a rádio mostrava uma das mais inteligentes entrevistas, nela Julio Lerner mostrava ao público de São Paulo um novo grupo. Como não houvesse uma marca para o grupo, ele era designado a cada intervalo como Pessoal do Ceará, no dia seguinte já moravam nos ouvidos da gente a nova informação e o quase susto que as composições e interpretações nos passara. O mesmo produtor levou-os à televisão onde o grupo tomou parte do programa Proposta da TV Cultura. Apresentado ao grupo por Moracy do Val, adotamos a cidadania musical cearense. E eis o disco pronto. Nosso trabalho feito com o mesmo amor e carinho como se tecem os lindos bordados da renda estampada na capa.. Ponto a ponto, movidos pelos bilros da amizade fomos nos juntando ... O Pessoal do Ceará não é um conjunto vocal, é um grupo de mensageiros, que cada um à sua maneira dá o recado mais importante da temporada. (Texto da capa interna)

Uma olhada na história, mostra que nos meados dos anos 60, uma turma de artistas circula pela Faculdade de Arquitetura e Bar do Anísio - Fortaleza/Ceará, em tempo de repressão e ditadura. A juventude respondia com artes, música, poesia, teatro, compartilhando sonhos e canções. Tempos de Cinema Novo e Teatro Opinião. Tempos de início da Tropicália. Tempos de início do Pessoal do Ceará.

Reunindo-se quase todas as noites até o dia amanhecer, na Beira-Mar, em frente ao mar de Mucuripe, pertinho do Farol, até a chegada do vento Terral, para espantar o medo e colher a safra artística inovadora. Estavam ali os pioneiros Augusto Pontes, Petrúcio Maia, Rodger Rogério, Fausto Nilo, Belchior, Ednardo, Fagner, Brandão, Teti, Yeda Estergilda, Gilmar de Carvalho, Ricardo Bezerra, Alba Paiva, Marli Vasconcelos, Tânia Araújo, Xica, Olga Paiva, Pepe, Cirino, Amelinha, Jorge Mello, Antônio Carlos, Cláudio Pereira, Sérgio Pinheiro, Wilson Ibiapina, Guto Benevides, Mino, e muitos outros de uma turma boa de mais de 80 nomes, atuando nas diversas formas de expressões artísticas.

Início dos anos 70, o êxodo, muitos deles deixam o Ceará com destino ao Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília. Os cearenses começavam a trilhar o caminho que os levariam ao sucesso nas terras do sul. Logo se encontrariam entre São Paulo e Rio para retomar entre outras formas a invenção musical brasileira a partir de novas vivências. Surgiu assim, o grupo que é denominado na história de nossa canção popular, como "Pessoal do Ceará".

Hoje, muitas pessoas deste grupo são destaques no cenário musical brasileiro. O público, sempre o grande maestro, há tempos solicita discos atuais realizados pelo Pessoal do Ceará. A tarefa de juntar alguns componentes tornou-se possível, portanto com um pé na realidade e outro no sonho, inicia-se neste disco, outra fase revelando à nova geração e aos que já acompanham, seus trabalhos musicais.

 

Apresentamos
O 2º Encontro em Disco - Março 2002, de Três Representantes do Pessoal do Ceará.
EDNARDO, AMELINHA, BELCHIOR

O DISCO

Capa CD Ednardo Amelinha Belchior - Pessoal do Ceará

Produzido por Robertinho de Recife, com critério artístico e técnico, sutis releituras e músicas inéditas, este álbum tem nas 14 faixas, Composições e Interpretações de Ednardo e Belchior e Interpretações de Amelinha das músicas destes compositores, onde os Artistas em trios, duetos e solos, cantam importantes destaques em suas carreiras, pelo incontestável respaldo do sucesso público, crítica especializada. Presentes nas composições os parceiros: Fagner, Climério, Vicente Lopes, fundamentais no desenvolvimento deste painel musical brasileiro.

Músicas inéditas criadas para o disco, "Mote Tom e Radar" Ednardo, "Bossa em Palavrões" Belchior, e com Amelinha gravando músicas que ainda não havia interpretado, este disco tem formatação artística toda especial, as músicas de sucessos tem interpretações intercambiadas em novos arranjos que mantêm o élan de como as mesmas foram realizadas originalmente com leituras atuais e acústicas.

E D N A R D O

Ednardo - Foto Adriana Pitiglianni

Ednardo (José Ednardo Soares Costa Sousa) nasceu em Fortaleza/Ceará, atualmente com 29 anos de carreira artística, mais de 300 músicas e letras, gravadas, distribuídas em 15 Discos Originais, 9 discos de compilações, 2 Trilhas Musicais para Teatro, 4 Trilhas Musicais de Cinema, 2 Vídeos em Especiais de TV, e o reconhecimento do Público e da Crítica especializada, como um dos mais importantes Artistas da Música Brasileira.

Sua obra abrangente, toca e repercute em várias gerações com vigor criativo e comunicativo, próprio de quem realiza arte íntegra, vital e necessária às pessoas de qualquer nacionalidade e parâmetros musicais. Consagrado em todo o Brasil, suas músicas tocam de forma espontânea em vários países e continentes, Europa, Américas do Norte, Sul e Central, e Paises Orientais.

Músico, Compositor aos 7 anos, iniciou estudos de piano clássico e a compor peças de sua autoria, para espanto de seus mestres. Formou-se em Humanidades aos 13 anos, seus pais Professores, Oscar e Ester, ofereceram acesso à clássicos da música, literatura, poesia e ao universo da cultura popular dos cordéis e cantorias, junto a música contemporânea de sua infância e adolescência com sólida consistência artística.

Poeta, humanista, músico de formação e intuitivo multi instrumentista, sua obra vai do telúrico ao cosmopolita e universal, formado em Química - Universidade Federal do Ceará, dedica-se também à pinturas e desenhos, atividade desenvolvida junto à música desde adolescência, operário da Petrobrás enquanto estudante universitário, Ednardo mantêm com a Música, Cinema, Teatro e Artes Plásticas, parceria intensa em suas formas de expressões; Adolescente, participou de grupo de Teatro em Fortaleza; Como ator em Cinema, destacou-se no Filme Luzia Homem, personagem Poeta de Cordel; Cineasta roteirizou, produziu e dirigiu o Filme Cauim, projetado em shows de 1978, junto ao lançamento do disco homônimo; Realiza trilhas musicais originais de Cinema; Em sua extensa bagagem de composições registra-se músicas para Teatro e grande quantidade de músicas e letras inéditas.

Em 1970, conquista o primeiro lugar no II Festival Nordestino da Música Popular, com Beiramar, gravada por Eliana Pittman em 72, obtendo grande êxito nacional; Neste mesmo ano, Ednardo participa do VII Festival Internacional da Canção com "Bip-Bip (Ednardo/Belchior)" - no Maracanãzinho; Realiza shows no circuito universitário de São Paulo e atua no programa Proposta da TV Cultura de São Paulo, com Belchior, Rodger Rogério e Teti ; Em 73, lança o primeiro disco - Pessoal do Ceará, com Rodger Rogério e Teti, as músicas: "Terral- (Ednardo)" e "Beiramar- (Ednardo)", alcançam sucesso nacional e permanecem em catálogo até hoje. Em 74 grava primeiro disco solo "O Romance do Pavão Mysteriozo" com o qual é consagrado em todo o Brasil e internacionalmente pelo sucesso da inclusão da música tema de abertura na trilha musical de Saramandaia, marco na TV Brasileira. Em 75 participa do Festival Abertura da Globo com "Vaila - (Ednardo/Brandão)". Nos anos seguintes os discos "Berro"-76, "O Azul e o Encarnado"-77, registra Ednardo na Música Brasileira, como um dos mais criativos, populares e consistentes autores desta geração. Suas músicas também gravadas por grandes intérpretes consagrados e cada vez mais pela nova geração demonstram a abrangência de sua obra.

Discografia Básica: Pessoal do Ceará - Ednardo, Amelinha, Belchior - 2002 / Única Pessoa - 2001 / Rubi - 1991 / Libertree - 1985 / Ednardo - 1983 / Terra da Luz - 1982 / Imã - 1980 / Massafeira (Disco Duplo) - 1980 / Ednardo - 1979 / Cauim - 1978 / O Azul e o Encarnado - 1977 / Berro - 1976 / O Romance do Pavão Mysteriozo - 1974 / Pessoal do Ceará - Meu corpo minha embalagem todo gasto na viagem - 1973. Trilhas Musicais Originais de Cinema: Calor da Pele - 1994 / Luzia Homem - 1987 / Tigipió - 1985 / Cauim - 1978. Trilhas Musicais Originais de Teatro: Putz - A Procura do Sol - 1978. Cidade dos Artesões - 1975. Compilações: Ednardo - 2000 / Ednardo - Brilhantes (2ª edição) - 1999 / Ednardo - Autêntico - 1998 / Ednardo - Grandes Sucessos - 1998 / O Melhor de Ednardo - 1998 / Ednardo - Brilhantes - 1994 / Ednardo - Mitos & Músicas - 1994 / Ednardo - Acervo Especial - 1993 / O Melhor de Ednardo - 1982.

Maiores Informações sobre Ednardo : http://www.ednardo.com.br

A M E L I N H A

Amelinha - Foto Adriana Pitiglianni

Amelinha (Amélia Claudia Garcia Colares) nasceu em Fortaleza/Ceará, tem atualmente 25 anos de carreira artística discográfica, em 14 discos gravados. Consagrada no Brasil e vários países por extenso público conhecedor de sua voz marcante em muitos sucessos de vários compositores brasileiros. Neste disco reafirma a grande intérprete que é, com sua voz de registro único e inconfundível.

Desde o início do Pessoal do Ceará, quando começou a se enturmar, era uma das mais recatadas, saía das noitadas sempre mais cedo, acompanhada da irmã. Aparecia rapidamente nos programas da TV Ceará para cantar, ou algumas vezes no Bar do Anísio para escutar o que se estava cantando, quais as novas músicas e assuntos recentes.

Início dos anos 70, em São Paulo começou estudar Comunicações, tarefa que deixou rapidamente, a turma do Ceará havia chegado e nos shows do Pessoal, sempre havia convite para ela. Em 73, Ednardo chama Amelinha para gravar com ele a música Ausência, no disco "O Romance do Pavão Mysteriozo", na qual dá brilho especial de seu vocal junto às cordas e flautas. A seguir começou a cantar com mais freqüência, em shows e tvs, sendo convidada por Vinícius de Moraes e Toquinho para realizar shows em Punta del Leste. Vinícius com carinho a chamava de "minha jandaia" e compôs para ela a música "Ah quem me dera".

Amelinha é responsável pelo sucesso de várias músicas de Zé Ramalho, Fausto Nilo, Robertinho de Recife, Luiz Ramalho, Aciolly Neto, Anchieta Dali, Otacílio Batista, Walter Queiroz, Nando Cordel, Geraldo Azevedo, Moraes Moreira e outros compositores na fase do segmento da tradicional música nordestina e sertaneja de qualidade. Campeã de vendas em 79 - Frevo Mulher, 80 - "Foi Deus que fez você" Festival MPB 80 da Globo, e 82 - Mulher Nova Bonita e Carinhosa, entre outros sucessos discográficos.

Um olhar atento em seus discos, mostra também que a intérprete aborda na vertente MPB músicas de: Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Ednardo, Fagner, Capinam, Brandão, Suely Costa, Abel Silva, Petrúcio Maia, Dorival Caymi, e outros autores, demonstrando seu acompanhamento atento da música brasileira.

Discografia Básica: Pessoal do Ceará - Ednardo, Amelinha, Belchior - 2002 / Vento Forró e Folia - 2001 / Amelinha - 1998 / Só Forró - 1994 / Amelinha - 1987 / Caminho do Sol - 1985 / Água e Luz - 1984 / Romance da Lua Lua - 1983 / Mulher nova bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor - 1982 / Porta Secreta - 1980 / Frevo Mulher - 1978 / Flor da Paisagem - 1977.

Maiores Informações sobre Amelinha : http://www.cliquemusic.com.br/br/Artistas/artistas.asp?Status=ARTISTA&nu_artista=23&xbio=1

B E L C H I O R

Belchior - Foto Adriana Pitiglianni

Belchior (Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes) nasceu em Sobral/Ceará, tem atualmente 28 anos de carreira artística discográfica, as composições de sua extensa bagagem musical contêm sucessos nacionais e reconhecimento do público e da crítica especializada, como combatente de idéias e sons, é conhecido por suas canções que falam de paz e conclamam pessoas para suas lutas sociais, dedilhando de maneira intimista em sua lira a sensualidade dos amores vividos.

Atualmente tem mais de 300 composições gravadas por ele, vários outros artistas e inéditas. Poeta, apaixonado pela filosofia, quase formando em medicina, deixou o curso no 4º ano, costuma realizar shows fora do Brasil na Europa e Estados Unidos, onde mantêm público fiel, se dedica também a pintura, desenho e caligrafia.

Em 1971 conquista o primeiro lugar no IV Festival Universitário com "Na Hora do Almoço", em 72, Elis Regina grava "Mucuripe", em 73 grava seu primeiro disco, "Belchior - A Palo Seco", no mesmo ano Ednardo grava "A Palo Seco" no disco " O Romance do Pavão Mysteriozo", Fagner também grava esta música no disco "Ave Noturna", e a consagração chega com o sucesso em 1976 no seu disco "Alucinação" onde constam "Apenas Um Rapaz Latino Americano", "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida", entre outras, em seguida suas composições passam a ser gravadas por vários intérpretes brasileiros

Discutindo sentimentos, perplexidades, contradições de uma geração, seus poemas revelam sólida formação intelectual, e intensa relação com a poesia. Trovador contemporâneo, registrando na primeira pessoa do verbo, vivências que traduz junto a colagens e citações de outros autores e literatos, presentes em sua obra, dando tonalidades ora poética, ora filosófica à sua obra.

Festejado pela crítica, com respaldo público de sucesso, muitas canções de Belchior são consideradas divisor de águas na Música Brasileira, entre melodias de aboios, lembranças nordestinas, leitura blues de Bob Dylan, e vivências próprias, que se refletem e se juntam de forma original em suas músicas.

Discografia Básica: Pessoal do Ceará - Ednardo, Amelinha, Belchior - 2002 / Auto Retrato - 1999 / Vício Elegante - 1998 / Um Concerto Bárbaro - 1995 / Baihuno - 1993 / Divina Comédia Humana - 1992 / Trilhas Sonoras - 1990 / Elogio da Loucura - 1988 / Melodrama - 1987 / Um Show - 10 Anos de Sucesso - 1986 / Cenas do Próximo Capítulo - 1984 / Paraíso - 1982 / Objeto Direto - 1980 / Era uma vez um homem e seu tempo - 1979 / Todos os Sentidos - 1978 / Coração Selvagem - 1977 / Alucinação - 1976 / Belchior - 1974.

Maiores Informações sobre Belchior e Discografia: http://www.brazilianmusic.com.br/belchior

 

AS MÚSICAS DO NOVO DISCO PESSOAL DO CEARÁ

1 . TERRAL(Ednardo) - Uma das primeiras gravadas por Ednardo, sucesso nacional, considerada Hino Cearense, suingue praieiro, ensolarada, com o trio o que é bom fica melhor.

2 . COMO NOSSOS PAIS(Belchior) - Retrata encontros e desencontros de gerações com aguda clareza, relato de Belchior dos tempos de chegada, sucesso na voz de Elis Regina.

3 . NA HORA DO ALMOÇO(Belchior) - Uma das primeiras gravadas por Belchior, com a qual venceu o IV Festival Universitário no Rio. A interpretação em dueto com Ednardo impulsiona esta música sempre atual.

4 . MUCURIPE(Belchior/Fagner) - A interpretação de Amelinha está genial, anteriormente gravada por outros intérpretes. Em parceria com Fagner, música vencedora do Festival Estudantil em Brasília.

5 . PAVÃO MYSTERIOZO(Ednardo) - Sucesso público e de crítica, record de vendas, um dos marcos da música brasileira, cordel e maracatu cearense. Um dos hits de Ednardo sempre em catálogo, tocado no Brasil e Exterior.

6 . MEDO DE AVIÃO(Belchior) - Sucesso de Belchior fase de influência dos Beatles com a vertente popular de suas letras.

7 . ENQUANTO ENGOMA A CALÇA(Ednardo/Climério) - Arrepare não, mas esta tem todo o jeito de agradar gregos e troianos. Versos simples e instigantes, música intuitiva e elaborada. Sucesso atual em rádios e forrós brasileiros.

8 . A PALO SECO(Belchior) - Sucesso cantado por Belchior, Ednardo, Fagner em 73 nos discos solos de estréia, neste disco recebe as vozes do Trio ressaltando a poesia cortante da letra.

9 . PASTORIL(Ednardo) - Sobre pastoris nordestinos numa linguagem universal, em momento inspirado e luminoso, esta música tem brilhante participação de Armandinho nos solos de bandolim e tudo para se tornar hit.

10. ALUCINAÇÃO(Belchior) - Do disco homônimo de 76 um dos records de vendas dos álbuns de Belchior.

11. LAGOA DE ALUÁ(Ednardo/Climério/Vicente Lopes) - Forró pé de serra, xote, a voz suave e doce da jandaia, bem colocada por Amelinha que dá um balanço todo especial, em vertente de interpretação que a celebriza.

12. BOSSA EM PALAVRÕES(Belchior) - Música inédita, peculiar e criativa construção poética, musical com abordagem de preciosos momentos românticos de Belchior.

13. MOTE TOM E RADAR(Ednardo) - Música inédita, com link entre os ritmos coco, repente, bumba boi, rabeca e violas, arranjo de alta categoria. Criada em novembro 2001, letra e música com grande poder de comunicação.

14. ARTIGO 26 (Ednardo) - Em ritmo de festa junina, um arrasta pé de arraial puxado por Ednardo, Amelinha, Belchior. A letra da música fala da Padaria Espiritual

OS MÚSICOS

Guitarra,Violão,Violas de 6 e 12- Robertinho de Recife / Teclados,Vibrafone- Luiz Antonio / Violão- Ednardo / Contra Baixo- Jamil Joanes / Percussões- Firmino / Bandolim- Armandinho / Sanfona- Aldrin de Caruaru / Gaita- Milton Guedes / Coro- Roberta de Recife, Aldrin Isidoro, Luiz Antonio,

ROBERTINHO DE RECIFE

Nascido em Recife/Pernambuco, Produtor, Compositor, Instrumentista e Arranjador, com discos próprios, participou como músico de brilhantes interpretações com sua guitarra e violões, entre o final dos 70 e início dos 80 de antológicos discos e shows do Pessoal do Ceará, - "O Azul e o Encarnado" de Ednardo, vários discos e shows de Fagner, disco "Flor da Paisagem" de Amelinha, "Massafeira"- disco duplo coletivo inter-gerações do Pessoal do Ceará, entre outros de sua importante participação na música brasileira. Entre os discos produzidos detacam-se o encontro de Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, incluso discos solos dos mesmos, realizando este encontro de Ednardo, Amelinha, Belchior.

FICHA TÉCNICA

Diretor Artístico- Wilson Souto Jr. / Gerente Artístico- Márcio Rolim / Assistente de Marketing- Élida Bindandi / Produzido, Gravado, Mixado por Robertinho de Recife no Special Estúdio - Rio de Janeiro, Novembro 2001 / Assistente de Produção- Cláudia André / Assistente de Estúdio- Aldrin Isidoro / Masterização- Ricardo Garcia no Magic Master / Capa- Cristina Portella / Fotos- Adriana Pitiglianni / Assistente de Foto- Antonio Terra / Produção-Clara Castro / Assistentes- Joana Mazza e Tatiana Dager / Coordenação Gráfica- Silvia Panella.

Informações Adicionais sobre o Disco e Artistas: http://www.warnermusic.com.br

 

Informativo de Pesquisa e Texto Realizado em Janeiro 2002 © Aura Edições Musicais Ltda.

auraed@uol.com.br